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Grandes empresas buscam inovação, por meio de parcerias com startups

Número de companhias com esta estratégia cresceu 20 vezes no intervalo entre 2016 e 2020

Autor: Flávia VianaFonte: Conversion

Número de companhias com esta estratégia cresceu 20 vezes no intervalo entre 2016 e 2020

Durante a pandemia, as parcerias entre diferentes negócios se tornaram uma alternativa popular para empresários de todos os portes, a fim de encontrar novas formas de se manter funcionando. Porém, apesar de estar ganhando cada vez mais força, a ideia não é nova; grandes empresas já vinham adotando esta prática e se tornando cada vez mais relevantes no mercado, por conta das inovações construídas em parceria com empresas mais novas.

Uma comprovação de que a tática funciona é o crescimento de aderência a ela. De 2016 a 2020, o número de empresas tradicionais que firmaram parcerias com novos empreendimentos cresceu 20 vezes. Apenas de agosto de 2019 até o mesmo mês de 2020 foram 1.635 novos contratos entre empresas de tamanhos distintos: é o que informam dados da 100 Open Startups, plataforma focada em conectar novas empresas a oportunidades no mercado corporativo.

A ideia é que, com a contratação dos serviços de startups, empresas maiores, mais consolidadas e com sistemas mais complexos possam ter seus processos modernizados e acelerados por profissionais especializados em necessidades pontuais ou nichadas.

Esta ação faz parte do conceito de Open Innovation – “inovação aberta”, em português –, que foi definido pela primeira vez em 2006 pelo professor Henry Chesbrough, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. A ideia se baseia na percepção de que, ainda que uma companhia seja grande e poderosa, é impossível que ela sozinha consiga estar atenta e colocar em prática as novidades que a permitiriam trazer melhores e mais eficientes condições de trabalho em todos os seus processos; portanto, é necessária a estrutura horizontal, com parceria entre empresas.

Desde 2016, a Top 100 Open Startups apura e ranqueia quais são as empresas líderes nesta estratégia no Brasil, isto é, quais têm maior volume e intensidade de troca de experiências com startups. São consideradas quaisquer relações profissionais entre startups com faturamento inferior a R$ 10 milhões e empresas com mais de 100 colaboradores, ou renda anual maior que R$ 100 milhões.

E o resultado coloca entre os 20 primeiros lugares empresas de diferentes segmentos, mas que têm algo em comum: são referências em suas áreas de atuação. Entre os destaques, há Natura, Unilever, Nestlé, Alelo, Porto Seguro e Hospital Albert Einstein, por exemplo.